PDM – Projecto de moldes com gestão inteligente e segura da informação de produto
PDM ("Product Data Management") é uma plataforma para gestão segura da informação dos seus projectos.
Sem PDM, todo o trabalho de gestão de documentos tem que ser feita manualmente através de ferramentas do sistema, o que leva a reduções de produtividade e implica um elevado risco de erros.
A título de exemplo, uma simples renomeação ou movimentação de um documento pode ser catastrófico sem o suporte do PDM, dado que todos os documentos que o referenciam já não conseguirão encontrá-lo directamente. Esta quebra de links gera de imediato um efeito tipo “bomba-relógio”: O erro só será detectado quando se tentar carregar um dos documentos com interligação ao que foi renomeado ou deslocado.
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PRINCIPAIS VANTAGENS E POTENCIALIDADES DO PDM SERVER
Modo Local
O Modo local é adequado para, por exemplo, empresas que possuam apenas um único posto ou que não tenham necessidade de efectuar um trabalho colaborativo. Neste caso, quando os utilizadores criam um documento, este fica sempre no Local Workspace. Se necessitar de partilhar esse ficheiro com outros utilizadores, é necessário fazer o Check-In e exportar o ficheiro, pasta ou projecto como sendo um pacote ou ficheiro neutro (IGES, STEP, X_T, etc.).
Este modo não necessita de uma base de dados instalada. Usa internamente o Microsoft SQL Server Compact Edition. A informação é guardada na pasta anteriormente designada na instalação como “Local Data Directory”. A localização desta informação pode ser alterada em qualquer altura.
De acordo com o modo em que se pretende usar a aplicação, a localização dos ficheiros varia.
No modo local todos os ficheiros são criados no Local Workspace
Estes ficheiros apenas são movidos para o cofre após se ter efectuado o check-in.
Os ficheiros que se encontram com o sinal “+” indicam que nunca entraram no cofre. Outros podem ter o sinal “*” seguir ao nome, indicando que nunca foram salvos desde a última modificação.
O documento ao qual se fez check-in é automaticamente guardado no Local Vault O símbolo do projecto também é actualizado, indicando que é um projecto com ficheiros em check-in. Quando se faz check-in a todo o projecto, os ficheiros são movidos do Local Workspace para o Local Vault. O processo de check-in implica sempre a gravação do ficheiro.
Modo CLIENT/SERVER
No modo Client/Server pode-se trabalhar de dois modos: o Normal e o Centralizado
A diferença entre eles reside na gestão de ficheiros e na ligação entre os terminais e o FileServer e o PDM Server.
Modo Normal O modo normal em Client/Server permite a ligação dos terminais a um FileServer e a um PDM Server. Os terminais acedem aos ficheiros no server ou em outros terminais, descarregam-nos para o seu local workspace fazendo check-out (removendo-o do cofre) impedindo que outros utilizadores possam editar os mesmos ficheiros enquanto estes estiverem sob modificação. Os outros utilizadores sabem que determinados ficheiros estão a ser editados mas apenas podem visualizar não lhes sendo permitido efectuar qualquer tipo de alteração.
Modo Centralizado
Neste modo de trabalho, os ficheiros existem apenas no Fileserver fazendo com que cada utilizador, por cada vez que faça check-out, tenha de trabalhar directamente no servidor. A grande vantagem aqui é que existe apenas uma base de dados. A grande desvantagem é que é necessário manter uma ligação permanente ao servidor.
Aqui os ficheiros de um projecto podem ser criados por vários utilizadores. O utilizador da Workstation 1 cria um projecto.
No seguinte quadro o utilizador da WS1 faz check-in ao projecto, tornando-o visível aos outros utilizadores. A acção de check-in faz com que o projecto seja guardado no cofre do Fileserver.
Neste momento, os ficheiros existem no cofre do Fileserver disponíveis para outros utilizadores e no Local Workspace da WS1. Agora o utilizador da WS2 faz check-out apenas à Peça 2 e o utilizador sa WS1 faz check-out à Peça 1.
Neste modo de trabalho, o sistema faz cópias do projecto e assim que faz check-out, coloca-as no Local Workspace do terminal que fez o pedido.
Sempre que um dos utilizadores cria uma nova peça, essa peça fica sempre localizada no seu local workspace e é copiada para o Fileserver após ter sido feito o check in. O mesmo se passa com os projectos. No Fileserver, as peças que estão a ser editadas passam para a cache até fazerem o check in.
Trabalho por Pacotes / Conjuntos
A exportação torna possível o envio de documentos a terceiros que não possuam o mesmo software de CAD. No entanto, se o destinatário tiver o mesmo aplicativo, existe uma maneira melhor de partilhar o documento: o Conceito de Trabalho por Pacotes.
Os documentos (peças, montagens, etc.) não podem ser extraídos de um cofre no formato nativo sem conversão, uma vez que a sua gestão requer o PDM (particularmente para a interligação das referência entre documentos). É possível, todavia, agrupá-los num único documento que também contenha alguma informação de gestão, chamado Pacote / Conjunto com extensão.
Este pode ser importado para um outro sistema PDM, sem conversão e por isso sem perder a informação.
Trabalhar por Pacotes torna possível, por exemplo, transferir todo ou parte do projecto criado no PDM local para o Client/Server do PDM, fazendo com que seja possível trabalhar offline.
É igualmente possível lidar com situações mais complexas, nas quais terceiros podem fazer alterações e enviar as peças alteradas de volta para o remetente, que por sua vez pode importá-las sem criar documentos em duplicado.
Outra vantagem de trabalhar por Pacotes reside no facto de, por vezes, as ligações Terminal/FileServer não serem constantes e contínuas, por exemplo,. quando se comunica para outros países, onde as ligações de internet variam na velocidade e na qualidade, existe a possibilidade de poder trabalhar por pacotes.
Significa isto, que um projecto desenvolvido num país pode ter continuidade noutro, através do envio de um pacote que irá conter todo o projecto, ou parte dele (pastas, ficheiros, etc.). Ao enviar o pacote, este dissocia-se do local onde foi criado, mas apenas isso. Quando o projecto é criado em A e enviado para B, A pode continuar a trabalhar no projecto e B pode continuar a trabalhar no projecto desde que ambos não trabalhem na mesma peça. Para estes casos é conveniente que o pacote seja exportado com a totalidade das revisões.
Exemplo:
Dois utilizadores, Alfa e Beta e duas peças, A e B num projecto. O utilizador A criou as peças. Gravou e fez check In. De seguida exporta o projecto para que o utilizador B o possa importar.O utilizador Beta, importa o projecto e modifica a peça. Cria novas peças e valida as revisões necessárias. De seguida exporta as peças para o utilizador Alfa.
Depois das alterações efectuadas após a importação, o utilizador Beta, fica com os seguintes ficheiros:
Por defeito, o sistema tenta fazer a actualização dos ficheiros e irá encontrar conflitos quando se trata por exemplo, de dois utilizadores a trabalhar na mesma peça. Quando isto é detectado, sistema pode actualizar com o ficheiro de importação ou manter o ficheiro no computador local.
O trabalho por pacotes permite aos utilizadores o trabalho offline, sem prejuízo de perderem uma ligação ao servidor. No entanto, há que garantir que não se trabalha na mesma peça, visto vir a criar conflitos quando o outro utilizador importar o projecto. Apesar de não ser grave, porque o sistema pergunta como deseja lidar com estes casos, é uma situação a evitar.
Devido a todas estas funcionalidades o PDM revela-se como uma ferramenta bastante importante na gestão de informação e evita perdas importantes de dados ao longo do processo.
Integração
As vantagens de um PDM são frequentemente diminuídas pela sobrecarga deste tipo de produto. É possível, todavia, ultrapassar este problema através da integração do PDM nas aplicações, eliminado, assim, a necessidade de “fazer malabarismos” com múltiplas aplicações para realizar este tipo de funções. Um PDM integrado melhora, por isso, tanto a segurança como a produtividade.
Transparência
Para simplificar mais o sistema e melhorar a produtividade, recomendamos que torne o PDM completamente transparente, sempre que possível. Por exemplo, activando um comando para modificar o documento aberto e poder criar automaticamente uma nova versão dele. Da mesma forma que, quando carrega uma montagem / conjunto que contenha uma peça que tenha sido alterada desde o último acesso, o software de CAD pode actualizá-la automaticamente recorrendo à última revisão dessa peça.